Ministério da Saúde apresenta balanço das ações realizadas em território Yanomami

O secretário de Saúde Indígena, Ricardo Weibe Tapeba, em entrevista coletiva no dia 07 de fevereiro apresentou medidas adotadas e principais situações identificadas em relação aos Yanomamis. O secretário compartilhou que a situação é de muita precariedade, por isso é fundamental ampliar a capacidade de resposta para além da assistência básica, que é a atuação principal da Sesai, além disso, o Ministério da Saúde e a Presidência da República tem planos de orçamento específico para mitigar a situação de Emergência Nacional de Saúde Pública em Território Yanomami. Weibe também incluiu a importância de se implantar uma unidade de média complexidade no próprio território indígena, desta forma, minimizar os efeitos de remoção dos pacientes e e atender os parentes dos indígenas e pacientes no mesmo local. Para isso, destacou o secretário, precisa-se ao menos de dois hospitais de campanha em território Yanomami.

Mas para implementação, é necessário melhorar a situação das pistas de polso.

Durante a coletiva, o coordenador do Centro de Operações de Emergência (COE) Local, Hernane Guimarães, destacou algumas ações já realizadas pela força-tarefa como:  entrega de 2,9 mil cestas alimentícias na região de Surucucu e 770 em Auaria, para os próximos dias são esperadas a entrega de mais 4,9 mil. Foram mais de 1,1 mil horas de voo realizada, 90 toneladas de insumos e equipamentos deslocados e 618 pessoas transportadas. Os pacientes internados na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) se distribuem em 31 por desnutrição, 28 por pneumonia, 18 por malária, 14 em pré-natal, além de outros diagnósticos realizados.

Fonte imagem: Ministério da Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

 

 

Mortalidade infantil yanomami supera a de Serra Leoa, a pior do mundo, segundo a ONU

O relatório Missão Yanomami, do Ministério da Saúde, revela que a mortalidade de bebês yanomamis antes de completarem um ano de idade alcançou 114,3 a cada mil nascidos em 2020. A taxa é superior à registrada em Serra Leoa, país na África que tem o maior índice do mundo, segundo ranking da ONU. Lá a estimativa é de 78,2 mortes a cada mil nascimentos por ano. O documento aponta as principais causas de taxas tão elevadas.

Créditos imagem: Tom Costa

Fonte: Portal da Floresta

 

‘Fizemos vários alertas sobre os yanomamis ao governo’, relata representante da ONU

O representante na América do Sul do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), Jan Jarab, afirmou em entrevista à BBC Brasil que diversos alertas foram feitos ao governo brasileiro que em resposta afirmou estar agindo no combate ao garimpo ilegal em Terra Yanomami. Jarab visitou a região em 2022 e constatou a violação de direitos humanos dos indígenas, violência sexual contra as mulheres das aldeias e outros fatores de disrupção da vida tradicional do povo yanomami.

Fonte: Portal da Floresta

Nísia Trindade assume o Ministério da Saúde e diz que gestão será pautada pela ciência

A nomeação de Nísia Trindade para o Ministério da Saúde devolve ao Brasil o protagonismo da ciência e do compromisso com o fortalecimento do SUS. Na posse, a pesquisadora garantiu uma gestão colaborativa e tripartite com diálogo entre União, estados e municípios e o esforço com os conselhos de saúde para a construção de políticas conjuntas.

Fonte: Portal da Floresta

Ministério da Saúde divulga cronograma em cinco etapas do Programa Nacional de Vacinação de 2023 e contempla as vacinas bivalentes contra o COVID-19

O ministério da Saúde divulgou cronograma em cinco etapas do Programa Nacional de Vacinação 2023. As ações devem começar a partir de 27 de fevereiro e trata-se de uma série de ações para recuperação do Programa Nacional de Imunizações e consequentemente das coberturas vacinais que apresentam resultados insuficientes para controle de doenças infecciosas e que são prevenidas por vacinação. Além disso, o programa contempla as vacinas bivalente contra o covid-19 com vacinação com doses de reforço em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência. A prioridade é aumentar as coberturas vacinais. O cronograma foi pactuado durante várias reuniões, desde o começo do ano, com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), técnicos e especialistas da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (Ctai) e na primeira reunião de 2023 da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), e pode ser alterado, adiantado ou sobreposto, caso o cenário de entregas seja modificado ou tão logo novos laboratórios tenham suas solicitações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Os imunizantes foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022. Os primeiros lotes de vacinas bivalentes chegaram ao país em dezembro.

Cronograma de cinco etapas

Etapa 1 – a partir de fevereiro

Vacinação contra Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)

Público-alvo: pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19; Pessoas com mais de 60 anos; Gestantes e puérperas; Pacientes imunocomprometidos; Pessoas com deficiência; Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP); Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; Trabalhadores e trabalhadoras da saúde.

 

Etapa 2 – a partir de março

Intensificação da vacinação contra Covid-19

Público alvo: Toda a população com mais de 12 anos.

 

Etapa 3 – a partir de março

Intensificação da vacinação de Covid-19 entre crianças e adolescentes

Público alvo: Crianças de 6 meses a 17 anos.

 

Etapa 4 – a partir de abril

Vacinação de Influenza

Público-alvo: Pessoas com mais de 60 anos; Adolescentes em medidas socioeducativas; Caminhoneiros e caminhoneiras; Crianças de 6 meses a 4 anos; Forças Armadas; Forças de Segurança e Salvamento; Gestantes e puérperas; Pessoas com deficiência; Pessoas com comorbidades; População privada de liberdade; Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; Professoras e professores; Profissionais de transporte coletivo; Profissionais portuários; Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade; Trabalhadoras e trabalhadores da saúde.

 

Etapa 5 – a partir de maio

Multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas

 

Fonte: Ministério da Saúde – MS

Crise dos yanomamis tem de estar ‘na agenda internacional’, diz ministra em visita aos EUA

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, precisa estar ‘na agenda internacional’ porque pode ocorrer em outros países da região amazônica. Em Washington, com a comitiva do presidente Lula, Nísia Trindade discutiu o assunto com seu homólogo americano, Xavier Becerra, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Fonte: Portal da Floresta

Permanece como emergência de saúde pública de importância internacional a Covid -19

Após a decima quarta reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI – 2005) sobre a Pandemia de Coronavirus de 2019 (COVID-19) realizada em 27 de janeiro de 2023, o comitê emitiu relatório recomendando a permanência do status de emergência de saúde pública de importância internacional. O relatório aponta que a pandemia Covid-19 está em ponto de transição e orientou que são necessárias medidas de saúde pública a longo prazo, uma vez que, há perspectiva que o vírus continue sendo um patógeno estabelecido em um futuro previsível. O documento orientou ainda que a Organização Mundial de Saúde – OMS estruture uma proposta de alternativas para manter a atenção global sobre a COVID-19 após o anuncio do fim da emergência, dessa forma, avaliando a necessidade de abertura de um possível comitê de revisão para aconselhar sobre recomendações permanentes. Outra recomendação diz respeito a implementação da avaliação das implicações políticas para o desenvolvimento e licenciamento de vacinas, diagnósticos e terapias, além de, avaliar a necessidade de acelerar a integração da vigilância de COVID-19 no Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza.

O Comitê de Emergência emitiu sete Recomendações Temporárias aos Estados membros da OMS, que se baseiam em:

  • Focar na vacinação e nas doses de reforço;
  • Melhorar a notificação de dados à OMS;
  • Aumentar o uso e a disponibilidade a longo prazo de vacinas, diagnósticos e terapias;
  • Preparar-se para futuros surtos;
  • Trabalhar com as comunidades;
  • Ajustar as medidas de viagem conforme as avaliações de risco;
  • Apoiar a pesquisa para melhorar as vacinas e a condição pós-COVID-19.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, concordou com as recomendações e determinou que o evento continua a constituir uma emergência.

Fonte: OPAS, 2023

 

Fiocruz e Butantan estão entre os 15 principais produtores mundiais de vacinas para a OMS

A Fiocruz, com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), no Rio de Janeiro, e o Instituto Butantan, em São Paulo, estão entre os 15 principais produtores mundiais de vacinas para a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o que mostra a última edição do Relatório Global do Mercado de Vacinas, realizado pela autoridade sanitária internacional, baseado nos números de 2021. As instituições brasileiras se destacam em meio a um total de 94 fábricas que distribuíram imunizantes para países-membros da OMS.

Fonte: Portal da Floresta

Documentário ‘Quando falta o ar’, com cenas em Manaus, começa campanha para o Oscar 2023

Vencedor do Festival É Tudo Verdade, o documentário ‘Quando Falta o Ar’ inicia esta semana campanha nos EUA com sessões em New York, Boston e Los Angeles, para disputar o Oscar na categoria de Melhor Longa Documentário. Com direção da médica Helena Petta e sua irmã, a cineasta Ana Petta, o filme acompanha os profissionais do SUS, em diferentes regiões do Brasil, enquanto lutavam para salvar vidas durante a pandemia.

Crédito Imagem: Tarso Sarraf

Fonte: Portal da Floresta

OPAS e Fiocruz Amazônia discutem em Manaus agendas futuras para cooperação científica

Executivos da OPAS no Brasil se reuniram com a diretora da Fiocruz Amazônia, Adele Schwartz Benzaken, o virologista Felipe Naveca e outros pesquisadores que apresentaram resultados de projetos de combate à Covid-19 no Amazonas e outros estados da região Norte. A vigilância genômica e estudos sobre a evolução e dispersão das variantes do novo coronavírus integraram a pauta do encontro com Alexander Rosewell e Sylvain Aldighieri com o objetivo de ampliar a parceria entre as instituições.

Créditos Imagem: Ingrid Anne

Fonte: Portal da Floresta